VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM TRIQUIASE? APRENDA MAIS SOBRE ESSA PATOLOGIA

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM TRIQUIASE? APRENDA MAIS SOBRE ESSA PATOLOGIA – Triquíase não é uma palavra que costumamos ouvir no nosso dia a dia. Entretanto, ela é mais comum que seu nome. Esse é um nome diferente para uma alteração comum na orientação dos cílios. Nesses casos, eles perdem o seu direcionamento natural e tendem a tocar a superfície dos olhos. Para os pacientes, a sensação de incômodo é constante, e muitos a descrevem como areia nos olhos.

Pensando em te ajudar a entender essa patologia, separamos alguns tópicos importantes sobre a triquíase. Continue lendo esse texto e saiba identificá-la.

Tipos de triquíase – VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM TRIQUIASE? APRENDA MAIS SOBRE ESSA PATOLOGIA

triquíase é uma condição adquirida, ou seja, ela não se manifesta como uma herança genética. Ela geralmente está associada à cicatrização da pálpebra, queimaduras químicas ou alterações na pálpebra.

Por isso pode se manifestar em apenas um dos olhos (unilateral), ou nos dois (bilateral). Ela pode ser classificada, ainda, de acordo com o número de cílios tocando os olhos. Dessa forma, a triquíase maior é aquela que tem cinco ou mais cílios, enquanto a menor envolve cinco ou menos cílios mal posicionados.

Evidências da patologia – VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM TRIQUIASE? APRENDA MAIS SOBRE ESSA PATOLOGIA

Como dito anteriormente, alguns pacientes chegam ao consultório reclamando da sensação de areia nos olhos. Independentemente da forma com que ele é descrito, o incômodo é real e pode ser muito intenso em alguns casos. Dependendo do grau da triquíase, os cílios mal posicionados podem ser claramente vistos a olho nu. Em outros casos, a patologia será indicada pelo trauma presente na córnea. Eles começam como erosões e podem evoluir para ulcerações.

Diagnóstico realizado pelo médico oftalmologista

Apesar de o desvio dos cílios muitas vezes ser claro, o diagnóstico da triquíase deve ser feito pelo médico oftalmologista. Ele iniciará os exames analisando as condições da pálpebra. Em seguida, será feita uma avaliação dos cílios e das glândulas meibomiamas. E enfim, será avaliada a possibilidade do desenvolvimento de uma segunda camada de cílios, geralmente mais finos e menos pigmentados, que podem causar a chamada distiquíase.

Os diferentes tratamentos

O tratamento indicado para cada grau de triquíase é diferente. Em alguns casos, a epilação simples em consultório com o auxílio de uma pinça pode resolver o problema. Já quando os cílios estão isolados, a eletrólise pode ser uma boa alternativa. Entretanto, para que os resultados sejam de fato satisfatórios, serão necessárias múltiplas seções.

Nesse sentido, a ablação a laser também é uma opção. Será disparado o laser na raiz do cílio e algumas seções devem ser suficientes. Por fim, a triquíase resistente a outros métodos de tratamento pode requerer cirurgia. Nesse caso, o médico oftalmologista deverá avaliar as expectativas e resultados esperados do procedimento antes de realizá-lo.

triquíase não é uma patologia amplamente divulgada. Apesar disso, ela atinge muitos pacientes e deve ser tratada com atenção. Quando não corrigida cedo o bastante, pode provocar lesões graves na córnea e iniciar quadros infecciosos. Se você desconfia que seus cílios estão tomando direções diferentes das esperadas, não hesite em procurar um médico oftalmologista. Quanto mais cedo for diagnosticada, maiores as chances de o tratamento ser simples.

Fonte: Ministério da Saúde

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