CIRURGIA REFRATIVA: DIFERENÇAS ENTRE PRK E LASIK

CIRURGIA REFRATIVA: DIFERENÇAS ENTRE PRK E LASIK – Para corrigir de maneira prolongada problemas como a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo, a cirurgia refrativa é a melhor saída. Ela se baseia em aplicar um laser na córnea para deixá-la no formato adequado e que favoreça a refração dos raios luminosos.

Sendo muito conhecida e utilizada por milhões de pessoas, ela tem algumas variações para atender a um maior número de pacientes. A LASIK é a mais famosa, enquanto a PRK atende a condições específicas.

Para saber tudo sobre as duas, veja quais são as principais distinções entre elas!

O acesso do laser para esculpir a córnea é a principal diferença entre PRK e LASIK – CIRURGIA REFRATIVA: DIFERENÇAS ENTRE PRK E LASIK

Em ambas as técnicas, o laser usado é o mesmo: o Excimer Laser. Porém, a principal diferença na cirurgia refrativa diz respeito a como esse elemento poderá acessar e esculpir a córnea.

Na LASIK, é usada uma ferramenta especial que levanta uma pequena aba da parte superficial da córnea. Conhecido como flap, essa estrutura é uma espécie de “tampa” aberta, que fica presa por um pequeno pedaço ainda na córnea.

Com a abertura, o laser atua diretamente na córnea para garantir que ela fique com o formato adequado para a refração dos raios.

Já no caso da PRK, há uma remoção das células epiteliais, retirando uma fina camada externa e completa da córnea. Com a exposição corneana, ela recebe o laser para ser corrigida de acordo.

Em geral, a PRK é indicada para quem não tem a curvatura corneana adequada ou, principalmente, para quem possui uma córnea muito fina. Nos outros casos, a LASIK é a mais recomendada.

O pós-operatório também é diferente entre os dois tipos de cirurgia refrativa – CIRURGIA REFRATIVA: DIFERENÇAS ENTRE PRK E LASIK

Como a técnica é bastante diversa para cada situação, há variações quanto ao pós-operatório. No caso da LASIK, ele acontece de maneira bem rápida, até mesmo porque o impacto e as modificações restringem-se, principalmente, ao flap.

Em alguns dias, o paciente já pode voltar a executar suas tarefas normalmente e ele consegue enxergar melhor com bastante rapidez.

A PRK, por sua vez, é um pouco mais complexa. Há o posicionamento de uma lente especial para proteção do olho enquanto ele se recupera, por exemplo, e esse elemento é retirado em uma semana.

Depois disso, ainda é preciso ter vários cuidados para que a cirurgia refrativa não leve a nenhum dano ocular. Além de tudo, essa técnica faz com que o período pós cirurgia seja um pouco mais dolorido e incômodo.

O tempo de recuperação da PRK é bem maior

Justamente por causa da forma como é feita, é que a PRK gera uma modificação muito mais intensa na córnea, o que estende consideravelmente o tempo de recuperação.

Até que toda a camada externa da córnea se recupere é preciso esperar alguns meses, ao contrário do que acontece com a LASIK. Como o flap é bem pequeno, ele se integra novamente à estrutura de maneira mais rápida, garantindo uma recuperação bastante eficiente.

No caso da cirurgia PRK é preciso, por exemplo, evitar a incidência solar na córnea por até 1 ano, além de outros cuidados progressivos para proteger a estrutura e o resultado.

Esses dois tipos de cirurgia refrativa diferenciam-se, principalmente, pela técnica e pela recuperação no pós-operatório. Para saber qual é a mais indicada para você, não deixe de consultar um oftalmologista para que ele possa dar a indicação certa.

Fonte: Ministério da Saúde

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