4 SINTOMAS DE ESTRABISMO EM CRIANÇAS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER

4 SINTOMAS DE ESTRABISMO EM CRIANÇAS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER – O estrabismo pode se apresentar de maneira evidente, quando é possível notar que as crianças possuem algum nível de desnível nos olhos. Em outros casos, porém, o diagnóstico pode ser mais difícil. Entenda um pouco mais sobre como o estrabismo pode ser notado e corrigido de maneira eficaz.

Reconheça diferenças importantes no estrabismo – 4 SINTOMAS DE ESTRABISMO EM CRIANÇAS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER

É comum que tenhamos o conceito de que estrábica é apenas aquela que possui os olhos em ângulo convergente, quando um ou os dois olhos vão de encontro ao nariz. Porém, são considerados estrábicos também aqueles que apresentam desvios em diferentes ângulos como, por exemplo, quando os olhos parecem estar mais para cima ou para baixo, o chamado estrabismo vertical.

Quando um dos olhos se desvia para um dos lados externos, o estrabismo é considerado divergente. Já no caso onde o desvio não é notado, porém, pode ser diagnosticado por meio de testes, é denominado estrabismo latente.

Sintomas mais comuns do estrabismo – 4 SINTOMAS DE ESTRABISMO EM CRIANÇAS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER

Para notar o estrabismo em crianças, além da observação dos olhos, é preciso entender a dinâmica de como essa condição se apresenta. O paralelismo entre os olhos faz com que enxerguemos imagens tridimensionais. Numa criança com estrabismo, essa capacidade não é exercida em sua totalidade.

O processo em uma criança ou adulto sem a condição acontece da seguinte maneira: A partir das imagens captadas pelos olhos, o cérebro tem como função uní-las e invertê-las. A sensação de profundidade, distância entre os elementos da cena e o foco são criados a partir desse mecanismo. Como um dos olhos ou os dois olhos não exercem sua função corretamente, a criança estrábica sofre por não conseguir distinguir as imagens corretamente. Em alguns casos, a criança passa a girar o pescoço para tentar focalizar os objetos. Com isso, pode apresentar dores de cabeça e musculares frequentes, como torcicolo. Em bebês, não é raro encontrar relatos de mães que observam que as crianças não conseguem engatinhar sem esbarrarem, ou mesmo se machucarem em objetos pelo caminho.

Visão dupla não é regra

Pacientes com estrabismo apresentam visão dupla, pois não conseguem manter o paralelismo entre os olhos. Nas crianças com estrabismo, esse sintoma não é apresentado. Esse fenômeno acontece porque o cérebro passa a ignorar as informações enviadas pelo olho desviado e começa a dar prioridade para as imagens captadas pelo olho bom. Gradualmente, esse olho passa a perder sua função e então a criança desenvolve a ambliopia. Se não corrigida imediatamente, essa condição torna-se permanente e a cegueira, nesses casos, é a consequência.

Genética familiar requer atenção

Se na família da criança, seja do lado do pai ou da mãe, algum parente apresentou estrabismo na infância ou ainda convive com essa condição, é preciso ainda mais atenção. O estrabismo tem fator genético, e, por isso, deve ser investigado logo nos primeiros momentos de vida do bebê. Exames pouco mais detalhados e periódicos devem fazer parte da rotina de qualquer criança, antes da idade escolar. Diagnosticar o estrabismo precocemente é garantia de que o tratamento tenha melhores resultados, evitando assim a perda da visão.

Ao menor sinal de estrabismo ou qualquer outra suspeita com relação à saúde dos olhos das crianças, é preciso consultar um médico oftalmologista. Mantenha também uma rotina de consultas para evitar qualquer surpresa.

Fonte: Ministério da Saúde

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